A Indústria 4.0 no Brasil foi um marco para empresas de diferentes segmentos. Para complementar essa revolução, veio a Indústria 5.0, aliando a eficiência e padronização das máquinas com a criatividade da mente humana.

No Brasil, a transição para ambos os modelos de negócio ainda é lenta e gradual, devido a questões e aspectos específicos do nosso país. Portanto, como está sendo a mudança da Indústria 4.0 para a 5.0?

Dedicamos este artigo para apresentar um panorama da implementação das Indústrias 4.0 e 5.0 e dos desafios para essa mudança ser concluída. Esperamos que, ao término deste texto, a maioria das suas dúvidas sobre esse tema possam ser solucionadas!

Como a Indústria 4.0 é aplicada nas indústrias brasileiras?

Na prática, as empresas brasileiras que já implementaram as tecnologias digitais e os processos da Indústria 4.0 já estão elevando a sua lucratividade, eficiência e produtividade. Veja alguns exemplos:

  • Em manufaturas: empresas brasileiras de tecnologia já utilizam sistema de gestão para monitorar sua produção, em tempo real, elevando sua eficiência;
  • Ciclos de monitoramento: indústrias de engenharia eletrônica utilizam softwares para conectar suas máquinas ao sistema de produção, para acompanhar ciclos e processos produtivos;
  • Treinamentos e operações: a Realidade Aumentada já se faz presente em empresas do setor de automação, treinando seus colaboradores e sendo essencial para simplificar instruções e processos mais complexos;
  • Manutenção preditiva: fábricas produtoras de máquinas robóticas para a indústria utilizam a IoT (Internet das Coisas) para realizar manutenções preditivas e renovar protocolos de funcionamento, reduzindo perdas na produção;
  • Controle de qualidade dos produtos: máquinas IoT (Internet das Coisas) adaptadas conseguem realizar processos de fiscalização da produção, antes realizados manualmente, economizando recursos e garantindo rapidez na produção. 

Quais os impactos da Indústria 4.0 no mercado de trabalho brasileiro?

A Indústria 4.0 está mudando, gradualmente, o mercado de trabalho brasileiro. Algumas profissões, ou funções, estão deixando de existir, enquanto outras estão surgindo, relacionadas a demanda por profissionais que saibam trabalhar com as novas tecnologias.

Cursos universitários relacionados às carreiras na área de TI começaram a despontar para capacitar novos profissionais e atender às necessidades de pessoal de empresas, de indústrias e até startups. Vagas relacionadas à robótica, análise de dados, entre outras, inclusive, oferecem salários atraentes e um bom desenvolvimento profissional.

Além de  novas vagas e carreiras, a implantação das tecnologias digitais ampliou as possibilidades, colaborando para a expansão de indústrias e startups ligadas ao setor tecnológico.

Um fator que “acelerou” a implantação do conceito de Indústria 4.0 nas empresas brasileiras foi a pandemia de Covid-19, que levou muitas organizações a se adaptarem, assim como a adotar novos modelos de negócio e de jornada de trabalho, como o home office ou o híbrido, e a utilizarem as ferramentas digitais remotamente.

O que é a Indústria 5.0?

A Indústria 5.0 pode ser classificada como um movimento que complementa o conceito de Indústria 4.0, ainda em desenvolvimento e andamento. Esse novo conceito representa, em tese, a humanização dos processos automatizados, a união das máquinas e humanos

Ou seja, é uma abordagem onde os avanços digitais, robóticos e automatizados são realizados por seres humanos e seu poder de criação e inovação. Com isso, o valor agregado à produção é maior, ampliando as possibilidades de personalização dos produtos.

A Indústria 5.0 simboliza o aprofundamento da digitalização das coisas e do potencial robótico, aliado ao fator criativo humano. 

Alguns exemplos de que este “casamento” promete ser duradouro é a consolidação do uso de sistemas ciberfísicos (CPS – Cyber ​​Physical System) e ferramentas IoT, ainda mais poderosas, em indústrias de diferentes setores.

Como está sendo feita a transição da Indústria 4.0 para a 5.0 no Brasil?

Apesar do aumento da adoção das tecnologias digitais da Indústria 4.0 pelas fábricas brasileiras, ainda é preciso evoluir mais, em especial nas zonas rurais. 

Em muitos casos, nessas áreas, há a dificuldade de ter acesso à internet e problemas logísticos complicados, como a falta de modernização e melhorias das estradas e rodovias para escoar a produção industrial, por exemplo.

Em resumo, o total de empresas que implantaram as tecnologias da Indústria 4.0 é de somente 2%, segundo a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial). 

Estima-se que, para atingir outro patamar e serem competitivas frente a outros mercados, as indústrias do nosso país precisam de uma década com esforços e investimentos contínuos, com a previsão de que 15% das empresas do setor de manufatura apliquem o conceito de Indústria 4.0 em seus negócios.

Ou seja, a transição da Indústria 4.0 para a 5.0 no Brasil caminha devagar, sendo bastante evidente a necessidade de resolver questões econômicas, regulatórias, tecnológicas e culturais. 

Ao analisar separadamente alguns desses aspectos, vemos, por exemplo, que a Indústria 5.0 demanda investimentos em redes 5G, internet com alta velocidade e sistemas e servidores de armazenamento de dados. Portanto, o Brasil precisa investir em infraestrutura digital e focar em seu aprimoramento e expansão.

Além disso, é necessário investir na educação e no treinamento de mão de obra qualificada, e, analogamente, as universidades e escolas incluírem em seus currículos o desenvolvimento de habilidades ligadas à análise de dados, programação e IA (Inteligência Artificial).

Por fim, para a Indústria 5.0 evoluir no Brasil, é preciso resolver questões relacionadas a ética, privacidade e responsabilidade, capazes de orientar e garantir o uso correto e adequado dessas tecnologias.

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